JESUS O JUDEU: A TERCEIRA BUSCA PELO JESUS HISTÓRICO
Jonas Euflausino da
Silva[1]
RESUMO
A partir da década de
1980, há uma retomada das pesquisas a respeito do Jesus histórico, denominada
de Third Quest ou “Terceira Busca”.
Um dos paradigmas norteadores da aludida abordagem é a caracterização do
ambiente judaico: literatura, tradições, grupos, conceitos, pensadores.
Lançando mão de uma metodologia multidisciplinar, integrando e articulando o
estudo dos textos religiosos: com a antropologia, com a sociologia, arqueologia
e a história. Objetivando assim, interpretar os fatos e ditos de Jesus por meio
de um processo dialógico com seu contexto. Para a “Terceira Busca”, o fundador
do cristianismo, enquanto personagem histórico, é um típico judeu do século
I.
PALAVRAS-CHAVES: Jesus histórico. Judaísmo. Terceira Busca.
INTRODUÇÃO
Jesus, como grande mestre do cristianismo,
sempre foi uma figura que mereceu atenção especial, seja de leigos, estudiosos,
crédulos, seja de incrédulos, já que parcela significativa da civilização
mundial o tem como o Deus encarnado.
Contudo, fica a questão: qual é o
Jesus que conhecemos? Será que podemos ter certeza de que a figura que emerge
do senso comum religioso, a imagem do Deus/homem/salvador, coaduna-se com o
personagem histórico? Até que ponto existe um Jesus, ou os vários que existem,
foram construídos ao longo da história pela tradição cristã?
No
afã de compreender o Jesus histórico, surgiram múltiplas abordagens ao longo da
história, redundando em diversos trabalhos, passando inclusive por um período
de escassez de produção acadêmica. Durante o transcurso da pesquisa em questão,
renomados estudiosos olharam para a vida do rabi da Galileia sob diversas
óticas metodológicas. Contudo, seguindo Giussepe Barbaglio (2011, p. 17-35),
podemos delimitar os movimentos de pesquisas a respeito do Jesus histórico em
quatro fases distintas: “old quest” “(Velha
Busca), “no quest” (Não Busca), “new quest” (Nova Busca) e “third quest (Terceira Busca).
No
presente trabalho apresentaremos um panorama da metodologia denominada de “Terceira
Busca”, discutindo os detalhes de abordagem e as implicações para compreensão
da figura histórica de Jesus de Nazaré.
A
“Terceira Busca” parte da premissa de que Jesus era um judeu típico do século
I. Nasceu em Nazaré, viveu na Galileia, participou dos rituais judaicos,
dialogou com o seu pano de fundo religioso multifacetado, foi influenciado
pelos mestres do judaísmo que o antecederam, bem como, sua mensagem e pessoa
tinham um sentido hermenêutico peculiar aos seus dias. Em suma, o grande mestre
do cristianismo era um judeu típico da sociedade palestinense do século I.
1. RETROSPECTIVA
HISTÓRICA
A
“Terceira Busca” surge na década 1980 como um movimento que reavivou o estudo acadêmico
da figura do Jesus histórico. Um dos marcos iniciais da pesquisa foi o trabalho
de Ed Parish Sanders, em 1985, intitulado: Jesus e o judaísmo. O trabalho
produziu uma ruptura com a visão antijudaica da “Nova Busca”. A metodologia
insere Jesus na história como um judeu típico do século I.
O
termo Third Quest que estamos denominando de “Terceira Busca”
neste trabalho, foi cunhado por Nicholas Thomas Wright
e foi empregado, inicialmente, em virtude do caráter inovador da abordagem
metodológica, como podemos depreender da sua obra The Interpretation of the New Testament (A interpretação do Novo
Testamento) produzida em co-autoria com Stephen Neill
Em
1962 S. Neil dizia justamente que a reconstrução histórica da vida e da
história de Jesus até aqui foi apenas iniciada [...]. Ora esse juízo não vale
mais [...] porque começava um movimento totalmente diferente, em lugares
diferentes, e sem nenhuma premissa ou programa unificado. Fortalecidos pelos
materiais judaicos então disponíveis, esses estudiosos trabalharam como
historiadores, convictos que é possível conhecer muito a respeito de Jesus de
Nazaré, e que vale a pena fazê-lo: duas coisas negadas pela escola bultmanniana
ortodoxa. Esse movimento científico tornou-se tão relevante que não seria
extravagância batizá-lo de Third
Quest/terceira pesquisa (apud SEGALLA,
2013, p. 116).
Ante
o exposto, podemos depreender a partir da designação da metodologia por Wright,
alguns pontos importantes destacados pelo autor, que, de certa forma, norteiam
a abordagem metodológica em questão: faz uso de fontes judaicas, estabelece
critérios historiográficos, é revestida de cientificidade e representa uma
ruptura com a abordagem bultmanniana.
Ressaltamos
que a abordagem aqueceu a pesquisa do Jesus histórico, por meio das publicações
de diversos trabalhos de autores judeus e não judeus, e chamou a atenção após
as descobertas dos manuscritos do Mar Morto, em 1947, descobertas essas que
acrescentaram novas informações sobre o contexto judaico do século I; que serviu
de material para novas análises a respeito de Jesus e sua relação com a
religiosidade judaica.
2.
CARACTERÍSTICAS
DA ABORDAGEM METODOLÓGICA
Gostaríamos
de ressaltar que a “Terceira Busca” não é uma mera abordagem teológica, ela,
como já asseveramos, vale-se do subsídio de diversas disciplinas: Arqueologia,
História, Antropologia e Sociologia. submetendo as fontes canônicas ao escrutínio
das mesmas.
Na
análise, a teologia cristã das primeiras comunidades e o judaísmo do século I
são elementos que vão contribuir na compreensão da pessoa e discursos de Jesus.
Portanto, Jesus de Nazaré, na ótica da “Terceira Busca”, deve ser estudado com
os mesmos critérios empregados para qualquer outro personagem da história.
A
respeito da “Terceira Busca”, Marcelo da Silva Carneiro assevera
que ela perpassa os textos canônicos e estabelece um diálogo com a História e a
Arqueologia, senão vejamos:
Mas,
qual é a importância de uma busca por evidências históricas de Jesus a partir
das fontes consideradas canônicas? Muitos argumentam – baseados na posição de
Bultmann – que não há nenhuma. Mas, uma escola bastante respeitada,
representada pela third quest equivalente a uma terceira fase na busca do
Jesus Histórico iniciada em meados da
década de 1980, propugna um novo interesse, a partir da possibilidade de
reconstruir historicamente os passos de Jesus. Para tanto, esse olhar não se fixa somente no texto bíblico
acabado. Busca uma perspectiva mais ampla, dialogando principalmente com a
história e a arqueologia, da forma mais neutra possível. A aplicação da
criteriologia de historicidade, desenvolvida pelos estudiosos da third quest a textos canônicos, pode
lançar luzes ao nível histórico por trás do texto, como já fazia J. Jeremias na
década de 1950 (CARNEIRO, 2008,
p.34).
A “Terceira Busca” se reveste de novas posturas
metodológicas conforme aponta John P. Meier:
1)
A Third Quest [Terceira Busca] tem um
caráter internacional e ecumênico; 2) esclarece a questão das fontes mais
importantes; 3) apresenta um retrato mais acurado do judaísmo do primeiro
século; 4) emprega novos métodos da arqueologia, filologia e sociologia; 5)
elucida o uso do critério da historicidade; 6) dá a devida importância à
tradição do milagre; 7) considera o Judaísmo de Jesus com o devido peso e
seriedade (apud FALBEL, p. 28).
Ressaltamos,
portanto, que a Terceira Busca é uma abordagem multifacetada, apresentando
diversos paradigmas metodológicos, sendo então, bastante apropriada para o
presente estágio do estudo das ciências das religiões, já que ela dialoga com
as diversas disciplinas do saber humano, entendendo o fenômeno religioso Jesus,
não apenas circunscrito ao cristianismo, mas como um personagem que dialogou
com as expressões cultuais inseridas em seu contexto.
O
paradigma metodológico da Terceira Busca do Jesus histórico é pontuado
basicamente por três elementos, como aponta Giusepe Segalla, paradigmas esses,
que compreendemos como bastante adequados para a presente pesquisa:
[...]
colheremos três elementos que caracterizam o paradigma da terceira pesquisa: 1)
o novo paradigma judaico de confronto; 2) uma confiança maior na historicidade
dos evangelhos; 3) a importância do
Jesus histórico também pelo perfil teológico, em oposição à escola
bultimanniana e pós-bultimanniana (SEGALLA, 2013, p. 117).
Logo
podemos perceber que, a “Terceira Busca” é caracterizada pela mudança de alguns
paradigmas em relação às demais abordagens concernentes ao estudo sobre o Jesus
histórico.
3.
O
JUDAÍSMO DE JESUS COMO UM PARADIGMA METODOLÓGICO
Ressaltamos
que a aceitação do fato de Jesus ter sido um judeu no âmbito da pesquisa
histórica sobre a sua pessoa, e até mesmo pela teologia, foi um processo de
muitos anos de idas e vindas; teses, antíteses e sínteses metodológicas
lastreadas nas pesquisas histórico-críticas. Wolfgang Stegemann (2012, p. 196)
ressalta três motivos que contribuíram preponderantemente para uma
incompreensão da figura judaica de Jesus.
Em primeiro lugar, Jesus é
notadamente o grande mestre do cristianismo, e, portanto, o representante
normativo paradigmático da fé cristã (STEGEMANN, 2012, p. 196). Tal fato é
carregado de sentido (transcendental e teológico), especialmente para uma
religião que desenvolveu sua espiritualidade muito mais próxima do mundo
greco-romano do que da espiritualidade judaica, e que sempre enxergou o judaísmo
como o contribuinte preponderante para a crucificação do messias cristão.
Em segundo lugar, para o cristianismo,
a identidade coletiva, designada como “judaísmo”, representa simbolicamente a
religião que foi superada durante o processo histórico de formação da igreja
cristã, para um melhor esclarecimento. Vejamos:
Até
o presente momento a identidade coletiva designada com o termo “judaísmo” é
entendida como designação de uma religião, que é contraposta ao cristianismo per se e cuja imagens nas culturas
ocidentais, isto é, cunhadas pelo cristianismo, se encontra ligada –não só no
entendimento geral, mas também nos discursos científicos – parcialmente e
preconceitos grosseiros e a avaliações incorretas de eruditos. Na exegese
cientifica desde a metade do século XIX, a interpretação negativa do judaísmo
(justamente também do judaísmo de Jesus!) é edêmica, podendo se dizer também
sistêmica. [...] mesmo ali onde a pertença de Jesus ao judaísmo foi percebida
e, em princípio, aceita, também foi, instrumentalizada. Desta maneira ela
serviu (já em H. S. Reimaurus) como ataque à teologia e cristologia cristãs
indesejadas. Ou a identidade judaica de Jesus foi contraposta, especialmente
como última ameaça àqueles que pretendiam fundamentar a fé cristã nos ensinos
do Jesus históricos (assim no debate entre E. Käsemann e R. Bultmann)
(STEGEMANN, 2012, p. 196).
Acrescentamos,
ainda, que a igreja cristã primitiva, no seu estágio helênico, contribuiu para
a construção do Jesus destituído de sua judaicidade, especialmente em virtude
da apropriação do Cristo a partir dos escritos apostólicos, estabelecendo,
assim, um antagonismo entre os ensinos e discursos do grande mestre do cristianismo
e as crenças do judaísmo do primeiro século. Nesse sentido, Reimarus ressalta:
Não
posso deixar de descobrir um erro comum dos cristãos, que devido à mistura do
ensino dos apóstolos com o ensino de Jesus, acreditam que a intenção de Jesus,
residiu em sua função como mestre de revelar certos artigos de fé e mistério,
parcialmente novos e desconhecidos, e de, portanto construir um novo sistema
doutrinal da religião, abolindo a religião judaica segundo seus hábitos
especiais, sacrifícios, circuncisão, purificação, sábados, e outras cerimônias
levíticas. Bem sei que os apóstolos e, especialmente, Paulo trabalharam nesta
área e que a doutrina subsequente forjou sempre mais mistérios e artigos de fé,
distanciando-se parcialmente sempre mais das cerimônias judaicas, até que por
fim, as leis de Moisés foram completamente extintas e introduzida uma outra
religião (apud STEGMANN, 2012, p.
200).
Ressaltamos,
ainda, que a teologia da substituição impregnou a hermenêutica bíblica cristã,
implementando a compreensão uníssona de que os adeptos do cristianismo
substituíram os judeus como povo de Deus escolhido; essa ideia permeou tanto a
mentalidade católica lastreada nos Pais da Igreja, bem como a do próprio
reformador protestante Martinho Lutero, que escreveu, em 1543, uma obra
atacando a religiosidade judaica, intitulada: “Dos Judeus e suas mentiras”.
A interpretação cristã sempre partiu
do pressuposto de que os Judeus foram aqueles que crucificaram Jesus, que o
renegaram; sendo, portanto, os seus inimigos primários. Além disso, ressalta Susannah
Heschel (1998, p. 75), o judaísmo, em especial o partido dos fariseus,
representava, na ótica do cristianismo: hipocrisia, falsa religiosidade,
desonestidade e legalismo, tendo sido condenados nos discursos do rabi da
Galileia. Portanto, a partir dessa visão sobre a religião de Jesus, a
hermenêutica cristã sempre procurou distanciá-lo do seu contexto judaico.
Como
já dissemos, os estudiosos da “Terceira Busca” caminham na direção contrária
dos outros movimentos da busca pelo Jesus histórico, bem como dos teólogos
cristãos em geral; no sentido de que é imprescindível para a compreensão da
figura histórica de Jesus, a apropriação do fato de que ele foi um Judeu
situado dentro do contexto religioso vigente em seus dias, ou seja, o judaísmo
do segundo Templo em pleno século I.
Para
reforçar tal premissa, ressaltamos o que afirma E. P. Sanders, quando diz que Jesus era um judeu típico do seu tempo,
com uma forte esperança escatológica. Senão vejamos:.
Jesus
era um profeta escatológico, de acordo com E. P. Sanders – um dos pioneiros e,
talvez ainda um estudioso mais significativo da terceira investigação. Sanders
recolocou Jesus em seu legítimo lugar como um judeu do século I convencido de
que o fim estava próximo (apud
BLOMBERG, 2009, p. 239).
Andando
na mesma esteira de compreensão sobre a judaicidade de Jesus, Barbaglio afirma:
A
pesquisa dos últimos vinte anos enfatizou, com justiça a “judaicidade” de Jesus
e não falta, com razão, as que chamem atenção para o fato de ele ser um galileu
de origem. Mas o campo dos questionamentos está longe de ser exaurido por esse
dado reconhecido; é somente um ponto de partida, porque o judaísmo da época não
era de jeito nenhum homogêneo (BARBAGLIO, 2011, p. 96).
Ante
o que acabamos de expor, podemos concluir, tranquilamente, que Jesus foi um
judeu típico do século I, portanto, as narrativas dos evangelhos fazem
transparecer que ele frequentou a sinagoga, bem como, o Templo de Jerusalém,
seguia os rituais do judaísmo, era um observador da Torá e do sábado. Seus
discursos incluíam debates sobre questões relevantes para a espiritualidade
judaica. Logo a sua mensagem não estava desconectada do seu contexto judaico,
como bem pontuou Dunn:
Vejamos
novamente a judeidade de Jesus, Existe na tradição de Jesus um interesse
permanente por questões tipicamente judaicas –o que implica a obediência à
Torá, como observar o Sábado, o que considerar puro e impuro, freqüência à
sinagoga, a pureza do Templo. Seguramente Jesus não era alheio a essas questões
(2013, p. 84).
Acrescentamos
ainda que Stegemann vai mais longe na concepção da judaicidade de Jesus,
abordando a questão de forma mais contundente, declarando que Jesus não queria ser outra coisa a não
ser simplesmente Judeu e, portanto, a
“Terceira Busca” trouxe uma nova luz sobre essa questão. Senão vejamos:
Que
Jesus foi um Judeu e não queria ser outra coisa que não Judeu, e que essa
percepção entrementes é amplamente aceita também já na pesquisa cristã sobre
Jesus, precisa valer como a inovação decisiva da terceira procura por Jesus (STEGEMANN, 2012, p. 144).
4.
CONCLUSÕES
Embora
possamos sutilmente enxergar, nos evangelhos, um Jesus vivendo como um homem
típico do século I, precisamos, necessariamente, perscrutar o material judaico
do período histórico em questão, pois tal material, quando confrontado com os
relatos dos evangelistas, revelará a relação de Jesus e de sua mensagem com as
escolas rabínicas vigentes.
Acreditamos, portanto, que a
superposição da mensagem do Evangelho com o pano de fundo judaico, conforme
proposto pela “Terceira Busca” é imprescindível para a definição da similitude
entre o pensamento de Jesus com o senso comum vigente entre os Judeus em seus
dias, permitindo assim o estabelecimento de uma excelente compreensão da figura
histórica do fundador do cristianismo.
Concluímos então, que a “Terceira
Busca” representou um avanço metodológico concernente à compreensão da figura
histórica de Jesus de Nazaré, estabelecendo uma articulação multidisciplinar
que se coaduna com a teologia, bem como, com as ciências das religiões.
REFERÊNCIAS
BARBAGLIO, Giuseppe. Jesus, hebreu da Galileia: Pesquisa
histórica. São Paulo: Paulinas,
2011.
BLOMBERG, Craig L. Jesus e os evangelhos: uma Introdução
ao estudo dos 4 evangelhos. São
Paulo: Vida Nova, 2009.
CARNEIRO, Marcelo da
Silva. Análise de historicidade aplicada ao texto de Mateus 5.17-20: Uma
discussão sobre Jesus e a Tora. Revista
Caminhando. São Paulo, vol. 13, n o2,
p . 41 - 59 , j a n - m a i 08. Disponível em:
DUNN, James D. G. Jesus em nova perspectiva: o que os
estudos sobre o Jesus histórico deixaram para trás. São Paulo: Paulus, 2013.
FALBEL, Nachman.
Preâmbulo à edição brasileira. In: BORNKAMM,
Günther. Jesus de Nazaré. 15. ed.
São Paulo: Editora Teológica, 2005.
HESCHEL, Susannah. Abraham Geiger and the Jewish Jesus. Chicago:
The University of Chicago Press, 1998.
SEGALLA, Giusepe. A pesquisa do Jesus histórico. São
Paulo: Edições Loyola, 2013.
STEGERMANN, Wolfgang. Jesus e seu tempo. São Leopoldo:
Sinodal, EST, 2012.
[1] Mestre e Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade
Católica de Pernambuco (UNICAP), Bacharel em Teologia pela Universidade
Metodista de São Paulo (UMESP), email: pastorjonassilva@gmail.com.
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