

Sua argumentação se baseia numa generalização que todo ateu/cético se baseia em pensadores para ter sua "descrença". O texto ignora a experiência do homem, como se toda experiência afirmasse a existência de algo que supõe a existência de um ser divino. Muitas pessoas vivem a margem de uma vida, com experiências que não levam a crê em nenhum ser divino. Essas pessoas não tem fé em nenhum homem, nem em uma ideia, elas só reproduzem o reflexo de sua realidade.
Outra crítica é que segundo o senhor, não crer em Deus através de teorias, se faz um ato de fé. Não é preciso ter fé para ter conhecimento. O conhecimento se dá através de estudos, e testes onde se provam coisas, e desaprovam. Através de estudos rigorosos a ciência desmentiu vários fatos biblícos, estudos arqueológicos sobre a idade da terra, estudos biológicos sobre a formação do homem. Quando você vê uma caixa vermelha a sua frente, não é preciso ter fé, para acreditar que a caixa é vermelha, porque está se observando a mesma. A existência divina não aparece para todos, apenas para os homens de fé que estão dispostos a vê Deus em acasos, ou situações interessantes. Não crer em Deus é um ato cientifico, observatório, e cauteloso até se apresentarem provas da existência do mesmo.
A grande questão, caro cético, e que você tem uma definição equivocada E reducionista de “Fé”, em um sentido religioso.
Fé no sentido que trato é aquele elemento epistemológico que me permite a apropriação daquilo que não tenho como atestar.
Mesmo você enquanto estudioso, lendo os teóricos, você tem a experiência com o objeto de estudo, ou você acredita naquilo que eles dizem sem nenhuma comprovação pessoal?
Tudo que a ciência diz você viu, ou acredita sem ver? Isso não seria Fé?
A construção da história como se dá? Será que os historiadores viram tudo que aconteceu? Ou eles acreditam nas suas fontes:? Será que as fontes me dão garantia da fidegnidade? Não poderiam ser manipuladas? Quando um professor dá uma aula de história ele não está exercendo um ato de fé? Não se constrói a história a partir da oralidade por exemplo? Não é assim a história da Grécia antiga? Baseada nas obras de Homero, autor que nem sabemos que existiu realmente?
Quando se apropria do materialismo histórico de Max para fazer uma leitura da história, esta seria a única? Não há outras teorias relevantes para se ler a história e que parte de outras perspectivas? Quando um escolho uma ou outra teoria eu não estou exercendo um ato de crença no sentido de acreditar neste ou naquele teórico.
Da mesma forma a construção o objeto religioso, tem suas fontes, metodologias e perspectivas, a fé tem um elemento racional também, dentro da perspectiva que me aproprio daquilo ou da explicação que parece mais razoável, para o homem de fé, a sua fé jamais será um absurdo.
Amigo, se você tiver um controle e comprovação de tudo que você defende, realmente você pode se intitular de Cético, se não tema acredite você é um home de Fé, se não tiver mas fé na ciência mais do que muito religioso.
O grande antagonismo da Modernidade é achar e tratar a ciência como um Deus, atualmente esta epistemologia não é mais tão aceita na pós modernidade, Modernidade Líquida, surgiro Lê alguma coisa de um das maiores filósofos brasileiro da atualidade MARCELO DASCAL.
Quanto a questão do que vejo e o que acredito, gostaria de lembrar que toda realidade é interpretada, a partir de um contexto, lingüístico, cultural, o seja todo conhecimento é um conhecimento hermenêutico, logo, a minha interpretação não é um produto acabado, só é uma possibilidade de interpretação do fato ou do experimento, então aquele que faz a experiência ainda tem fé na sua interpretação do fenômeno.
Da próxima vez sugiro que você se identifique? Não se esconda por trás de rótulos? Pois você é muito mais de que um cético, é uma pessoa que teve experiências de vida, que como diria Hegel, que as antíteses da vida formaram o que você é, mas você não é um produto acabado, lembre-se que a sua intelectualidade não dar sentido e resposta para tudo que você vivencia. Por isso, não se esconda nem dos homes e nem de Deus!!!
Sempre me preocupei e tentei entender o caráter libertador do Evangelho. Pois, percebo que a liberdade cristã é um tema bast...
Muito bom Pr. Jonas. Brilhante exposição. Deus continue abençoando-lhe ricamente. Paz. Apareça lá nosso blog.